5 dicas para você registrar momentos em família com celular

Meu público aqui é bastante diverso, mas grande parte dele é constuído por famílias (principalmente pais e mães). Acredito que isso seja fruto do meu trabalho em a fotografia documental da família: onde registro o cotidiano.

Sou apaixonada por conhecer as histórias de quem eu fotografo – no caso das relações famliares – certos elementos visuais me chamam muito a atenção: a composição das casas, as relações afetivas e a movimentação em geral que acontece em um lar (de maneiras diferentes).

Pensando nas famílias que me acompanham aqui e nas que já passaram pelas minhas lentes, eu resolvi selecionar 5 dicas para você registrar os melhores momentos da sua família com o seu celular de forma simplificada:

1. Observe e esteja presente.

Uma das coisas mais importantes para que você possa capturar um timing perfeito em família é estar envolvido com o presente, com o agora e com o que está acontecendo em sua casa. Lembre-se de ser mais observador sobre os movimentos e registre o que você faz no cotidiano (principalmente do que você gostaria de lembrar de uma determinada época) ou algo que seja característico da sua família como um ritual da semana ou alguma atividade que seja praticada em conjunto.

2. Aproveite os ambientes mais iluminados.

Se você está pensando em fazer um registro de um acontecimento especial da sua família, posicione as pessoas em um ambiente que tenha maior incidência de sol durante o dia e maiores janelas como varandas, portas, terraços ou jardim. E se caso o registro for feito à noite, encontre o local que possui maior iluminação de luzes, luminárias, etc.

3. Analise a posição da foto.

O registro precisa favorecer as pessoas porque esse é o foco do registro, certo? Então, lembre-se sempre de evitar cortar braços, pernas ou outras partes do corpo das pessoas na foto! O objetivo é ter um registro completo com todas as pessoas e seus detalhes.

As regras básicas de composição costumam ajudar inicialmente em formas mais “lógicas” em como organizar todos os elementos de uma cena. Recomendo este vídeo aqui do Steve McCurry: https://www.youtube.com/watch?v=7ZVyNjKSr0M

4. Use o “timer” e modo Live (iphone):

Essa é uma funcionalidade que existe em todos os celulares e muitas pessoas esquecem quando vão registrar uma foto em família. Para que ninguém fique de fora do registro, use o timer do seu celular no mínimo em 10s e posicione o celular no tripé ou em algum lugar estável como uma estante, prateleira ou em cima de livros. O ideal é que o celular fique numa altura proporcional a das pessoas que farão parte da foto.

Para os que tem iphone, recomendo o modo Live (da bolinha amarela): com essa funcionalidade é possível acrescentar efeitos criativos nas fotos, no qual eu sou fã: longa exposição, GIFs vai & volta e Loop. Vale a pena a diversão!

 

5. Edite suas fotos com um bom aplicativo.

Um dos aplicativos que possui uma usabilidade super tranquila para você editar as suas fotos em família e que está disponível gratuitamente para as versões de iOS e Android é o Snapseed, um aplicativo da Google que possui diversas ferramentas para ajustar detalhes na imagem, cortar, remover objetos indesejados na parte “correção”, ajustar contraste de tons, granular e exportar em HDR (sigla em inglês para High Dynamic Range ou alto alcance dinâmico).

Outros aplicativos que uso e gosto são: VSCO (para os filtros das cameras analógicas), Tezza (para fotos & vídeos) e o próprio sistema de edição de fotos do Iphone (principalmente os filtros de Preto & Branco).

O importante aqui é ter ciência do que exatamente você gostaria de modificar ou acrescentar na foto, qual estilo mais te agrada e o que cada função básica é capaz de fazer (qual parte da imagem ela impacta).

Espero que essas dicas façam você aproveitar os momentos em família sem esquecer de registrar o que for interessante e até mesmo o que fazer parte do seu dia a dia. Para que daqui uns anos, todos possam ver como era a rotina da família, como vocês interagiam e como era o lar e tudo que nele já existiu algum dia!

Afinal, somos todos feitos de história – né?

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Renata Larroyd

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